Acontece até quinta-feira (29), mutirão para coleta de DNA e ajudar a identificar desaparecidos

Deputada Janete de Sá é a responsável por tornar a Assembleia o posto de coleta oficial da Região Metropolitana

Até esta quinta-feira (29), a Assembleia Legislativa (Ales) será posto de coleta da Mobilização Nacional de Identificação e Busca de Pessoas Desaparecidas. De iniciativa do governo federal, a campanha vai cruzar dados genéticos coletados em todo o país. A deputada Janete de Sá é a responsável por tornar a Assembleia o posto de coleta oficial da Região Metropolitana.

“Existe uma busca incansável das famílias por esses entes que desapareceram. No Espírito santo, para se ter uma ideia, são quase 400 pessoas desaparecidas. Ou seja, é um trabalho importante que a nossa polícia científica faz dando oportunidade no Espírito Santo para que essas pessoas sejam identificadas”, assinalou a deputada.

O objetivo da campanha, acrescentou, é ampliar o banco de dados para aumentar as chances de identificação de pessoas desaparecidas em todo o Brasil. “A pessoa pode estar desaparecida aqui no Estado, como pode estar em outros estados, por isso a importância dessa coleta nacional para que tenhamos um leque maior de DNA coletado e, com isso, ter mais facilidade de identificar essas pessoas”.

Ela convida familiares de pessoas desaparecidas a comparecer aos postos de coleta. “Estamos convidando para poderem estar aqui na Assembleia, ou nesses pontos de coleta no Norte, no Sul do estado e na Região Noroeste, para procurar esse serviço. Para que essas pessoas desaparecidas, que podem já estar mortas, outras ainda vivas, possam ser identificadas” salientou a deputada.

*Etapas*
A Coleta de DNA é rápida, indolor e feita por meio de um cotonete passado na parte interna da bochecha. A ação acontece em Vitória, Colatina, Linhares e em Cachoeiro de Itapemirim.

Para ser atendido, é preciso apresentar o boletim de ocorrência do desaparecimento. Na Ales, o registro pode ser feito na hora. Na primeira fase, são colhidas amostras de DNA de familiares de desaparecidos por meio da saliva.

Após o procedimento, o material é enviado ao laboratório de genética forense e inserido no Banco Nacional de Perfis Genéticos, onde são feitos os cruzamentos de dados em nível nacional. São 23 laboratórios e 200 postos de coleta em todo o país. No Espírito Santo, o recolhimento de DNA acontece em Vitória, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina e Linhares.

Na segunda etapa da campanha será feita a coleta de impressões digitais e de material genético de pessoas vivas com identidade desconhecida em hospitais, casas de repouso e abrigos. Por fim, serão feitas pesquisas de impressões digitais de corpos não identificados armazenadas em cada unidade federativa. 

*Serviço*
Mobilização Nacional de Identificação e Busca de Pessoas Desaparecidas

Posto de Coleta: Auditório Hermógenes Lima Fonseca
Localização: Pilotis
Dias: 28 e 29 de agosto
Horário: 9 às 17 hora

Assessoria de imprensa Janete de Sá 

Com informações da Ales.

jornalresgate