Edmar Gomes Machado é o novo procurador-chefe do MPF no Espírito Santo

Carlos Vinicius Cabeleira será o procurador-chefe substituto no biênio 2019-2021

O procurador da República Edmar Gomes Machado foi eleito e nomeado procurador-chefe do Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF/ES) para o biênio 2019-2021. Carlos Vinicius Cabeleira é o procurador-chefe substituto.

Edmar Gomes Machado tem 54 anos e nasceu em Ponte Nova (MG). Casado e pai de três filhos, ele é formado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); especialista em Processo Civil pelo Centro Universitário UDF, de Brasília; e mestre em Direito Público pela Universidade de Franca (SP). No campo profissional, antes de ingressar no MPF, Edmar Machado foi procurador do Banco Central, em Brasília, e presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Banco Central.

Membro do Ministério Público Federal desde 1996, quando assumiu o cargo na Procuradoria da República em Franca, Edmar Machado atuou pela primeira vez no Espírito Santo entre os anos de 2002 e 2006, no grupo de combate ao crime organizado. Nesse tempo no Estado, também foi Procurador Regional dos Direitos do Cidadão. Depois de uma passagem pela Procuradoria da República em Ipatinga (MG), foi promovido a procurador regional da República, tendo atuado em Brasília, na PRR1.

No entanto, em 2017, ele decidiu renunciar ao cargo de procurador regional para voltar a ser procurador da República no Espírito Santo. “Além das questões pessoais e da proximidade com a família, o que pesou foi minha maior identificação com a atuação na primeira instância”, explica o procurador.

Para os próximos dois anos, Edmar Machado prevê um cenário de otimização dos recursos de trabalho, sejam humanos ou financeiros. “Vivemos um momento cauteloso no serviço público, de forma geral. Meu objetivo é fazer com que o MPF no Espírito Santo continue desenvolvendo um bom trabalho, prestando bons serviços à população”, destaca.

O procurador ressalta, ainda, que vai buscar avançar na questão das obras da nova sede da Procuradoria da República no Espírito Santo, em Vitória, e utilizar ferramentas que permitam a racionalização de serviço. “Uma dessas ferramentas é o incentivo aos acordos, que dão mais efetividade ao trabalho e economizam gastos com processos desnecessários. Atualmente, a lógica do Direito caminha para esse tipo de possibilidade. Com isso, temos uma racionalização de recursos financeiros e humanos também”, lembra Edmar Machado.

O Ministério Público Federal tem como principal atribuição a defesa dos interesses da coletividade. Entre esses interesses estão o combate à corrupção, os direitos humanos, a democracia, o respeito às diferenças de etnia, sexo, crença e condição psicofísica; a correta aplicação de verbas em educação, saúde e segurança; a proteção do meio ambiente, dos índios, das crianças, das mulheres, dos adolescentes e dos idosos; a preservação do patrimônio cultural; e a promoção da ação penal pública.

Ascom MPF/ES

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