Hoje, 10 de maio, comemoramos o “Dia do Campo”

Hoje, 10 de maio, comemoramos o “Dia do Campo”. Uma oportunidade para refletirmos sobre a importância daqueles que trabalham na agricultura e pecuária do Brasil.

A todos os homens e mulheres que dedicam as suas vidas no campo para levar o alimento para todos os lares espalhados pelo Brasil e o mundo, nossa gratidão e respeito.

O trabalho no campo depende muito dos intemperes da natureza. É muito comum o trabalhador rural labutar o ano inteiro e perder a sua lavoura devido às pragas, excessos ou escassez de chuvas, a exemplo da catástrofe que atinge o Rio Grande do Sul, o maior produtor de arroz do Brasil. E por falar em Rio Grande do Sul, toda a nossa solidariedade as vítimas. É importante que todos nós nesse momento estejamos de mãos dadas para oferecer apoio ao povo gaúcho.

Por Jota Neto

Curta esse lindo poema de Márcio de Souza

 

Meu Sertão Sertanejo



Sou um caboclo da roça,
Sou um pacato roceiro,
Vivo na minha palhoça,
Trabalho o dia inteiro.

Por mais cansaço que eu tenha,
De sol a sol eu trabalho,
E cada dia que venha,
Com o primeiro cantar do galo.

De manhã tem café quente,
Do velho fogão de lenha,
Para que o peito eu esquente,
Pra começar a ordenha.

Jogo milho no quintal,
E ração lá no chiqueiro,
E recolho no curral,
O meu gadinho leiteiro.

Aqui o tempo é sagrado,
Não dá moleza a quem possa,
Quando não está cuidando do gado,
Está cuidando da roça.

Não tenho hora marcada,
É uma só correria,
Pra realizar a jornada,
Em tempo, no fim do dia.

Eu me orgulho do que faço,
Com muita satisfação,
Não sinto qualquer cansaço,
Dessa minha profissão.

Sou matuto, sou roceiro,
Caboclo sem muito estudo,
Nesse sertão, vivo e cuido,
Desse meu chão brasileiro.

Aqui é muito legal,
Aqui, respiro felicidade,
Não troco a vida rural,
Pelo conforto da cidade.

Tudo aqui é beleza,
Tem canto da passarada,
Encantos da natureza,
Aqui é a minha morada.

Agradeço a Deus por isso tudo,
É nesse rincão, meu pedacinho de mundo,
Que eu quero permanecer,
No meu cantinho e meu chão,
Pois é nesse meu doce sertão,
Que nasci e quero morrer.

Autor: Márcio Souza

 

 

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