Mostra itinerante ‘Favela é Giro’ fica em cartaz até 15 de dezembro
Últimos dias para visitar a exposição, que está em cartaz no Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo (MAES) e tem patrocínio da EDP
Vitória, 6 de dezembro de 2024 – Faltam poucos dias para o encerramento da exposição itinerante Favela é Giro, apresentada pelo Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, e pela EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico brasileiro e na distribuição de energia do Espírito Santo. A mostra, que visa levar a arte contemporânea periférica para diversas regiões do Brasil, está em cartaz até 15 de dezembro de 2024 no Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo (MAES), em Vitória (ES), com entrada gratuita.
Com curadoria de Bruna Gregório, foram selecionadas, ao todo, 20 obras que celebram as favelas brasileiras, explorando suas complexidades, belezas e desafios. O conceito central é desmistificar a imagem estereotipada das favelas, apresentando-as como centros pulsantes de cultura, criatividade e resiliência. O nome “Giro” está associado a passeio, circulação e movimento. A exposição apresenta, por meio de obras em sua maioria audiovisuais, os “giros” que ocorrem nas mais diversas formas de território.
Para Natália Cunha, diretora do Museu das Favelas, a exposição é uma celebração da diversidade criativa das favelas e um convite para que mais pessoas conheçam e valorizem essas culturas. “Nosso propósito é ampliar o olhar sobre as favelas, destacando-as como espaços inovadores, repletos de talento e potencial econômico. Estamos muito animados em expandir essa itinerância para novos estados, como o Espírito Santo, conectando artistas e territórios em um diálogo transformador e enriquecedor”, ressalta.
Já para Dominic Schmal, diretor de ESG da EDP na América do Sul, o projeto Favela é Giro foi idealizado pensando em ampliar as percepções que as pessoas têm sobre as favelas, unindo artistas locais, tecnologia e conexões humanas. “Por meio dessa exposição itinerante estamos mapeando e expondo as obras de artistas locais, contribuindo para dar visibilidade à arte periférica e para impulsionar a economia criativa, além de levar arte e cultura para a população que vive na nossa área de atuação”, reforça.
Para a composição das obras, foram selecionados três pesquisadores de algumas das regiões por onde a exposição passará. O time foi composto pela artista pesquisadora Xica de Goiânia, pela fotógrafa Ana Luzes, de Vitória, e pelo rapper, pesquisador musical, ator e professor Brenalta MC, de São Sebastião.
A exposição conta com a participação de diversos artistas de diferentes regiões do Brasil. De Goiânia, estão presentes o Batalhão das Gravadeiras, João Ferré, Lucas Bororo, Mayara Varalho e Marcelo Ramalho. Do Espírito Santo, participam Iaiá Rocha, Viviane Nascimento, Ara Poty Mirī Txapya (Dayanne Guarany), De Santanna (Dimas) e Meuri Ribeiro. Representando a região de São Sebastião, estão Brenalta MC, Edmarlei, Swell Nobrega, Juvenal Pereira e Jorge Mesquita. De Ferraz, participam Fabrício, Micke Tranbiks, Anubis, além da dupla Silas Nascimento e Lucas Bezerra.
SERVIÇO
Exposição itinerante “Favela é Giro”
Local: Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo (MAES)
Em cartaz: até 15/12
Funcionamento: Terça a sexta, das 10h às 18h | Sábado e domingo, das 10h às 16h
Classificação indicativa: Livre
Entrada gratuita
Saiba mais em museudasfavelas.org.br
SOBRE O MUSEU DAS FAVELAS
O Museu das Favelas é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, gerido pela organização social de cultura IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão. O equipamento nasce de um processo colaborativo com pessoas que vivenciam o cotidiano das favelas, com atividades culturais e educativas voltadas para todos os públicos, sendo um ambiente de pesquisa, preservação, produção e comunicação das memórias e histórias das favelas brasileiras. Em 2024, por meio da Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet, o Museu conta com o patrocínio master do Nubank, patrocínio do Mercado Livre e EDP, apoio da EY e Mattos Filho, cooperação da Unesco, parceria institucional da CUFA – Central Única das Favelas e assessoria jurídica da Luz e Ferreira Advogados.
O espaço, inaugurado em novembro de 2022, abriu ao público com a exposição temporária Favela-Raiz e instalações externas, o CRIA – Centro de Referência, Pesquisa e Biblioteca, o CORRE – Centro de Formação, Trabalho, Renda e Empreendedorismo, auditório e um amplo espaço de convivência.
Localizado em São Paulo, o Museu das Favelas está temporariamente fechado devido ao processo de mudança de sede, com abertura programada para novembro. O novo endereço será no Largo Páteo do Colégio, nº 148, Centro Histórico de São Paulo.
Saiba mais em museudasfavelas.org.br.
Sobre a EDP na América do Sul
O grupo EDP atua em 30 mercados e está presente em quatro regiões, América do Norte, Ásia-Pacífico, Europa e América do Sul. Na América do Sul, atua nos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia, bem como no desenvolvimento, construção e manutenção de ativos eólicos, solares e de hidrogênio verde, com ativos no valor de R$ 41 bilhões, o que a torna a segunda maior operação do grupo. A empresa tem mais de 12.000 funcionários diretos e terceirizados. No Brasil, a EDP também oferece soluções energéticas voltadas para o mercado B2B, como geração solar distribuída, mobilidade elétrica e venda de energia no mercado livre. Seu negócio de Distribuição atende a cerca de 3,8 milhões de clientes no estado de São Paulo e no estado do Espírito Santo. Referência em ESG, a EDP foi reconhecida mais uma vez como a empresa de energia elétrica mais sustentável do mundo pelo índice Dow Jones, além de ter sido incluída no Índice de Igualdade de Gênero da Bloomberg. Nos mercados da Europa e da América do Sul – Brasil, Chile e Colômbia – a EDP ganhou o prêmio Top Employer 2024, além de ter sido eleita a empresa mais inovadora do setor elétrico brasileiro pelo Valor Econômico por quatro anos consecutivos.
Por Bruna Littig
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