Onde falta ar-condicionado nas escolas estaduais?
Onde falta ar-condicionado nas escolas estaduais?
Num levantamento inédito feito a pedido do deputado Gandini (PSD), autor da lei que obriga o Poder Executivo a assegurar a temperatura adequada nas salas de aula, secretaria informa o que o governo Casagrande tem feito para tentar cumprir a Lei Estadual 11.605/22, que irá completar dois anos em maio
O verão foi embora, a chuva trouxe estragos para o Sul do Estado, mas o calor continua! E a pergunta que não sai da cabeça dos pais e responsáveis é: como estudar sem ar-condicionado nas escolas estaduais neste calorão nos dias atuais?
Prestes a completar dois anos da Lei Estadual 11.605, de 6 de maio de 2022, que obriga o Poder Executivo a assegurar a temperatura adequada nas salas de aula das escolas estaduais, entre 20ºC e 23ºC, o vice-presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, deputado estadual Fabrício Gandini (PSD), que é o autor da lei, pediu ao governo do Estado um cronograma de como está a instalação dos aparelhos.
De acordo com a Secretaria de Estado da Educação (Sedu), o Espírito Santo possui 390 unidades escolares estaduais distribuídas em seus 78 municípios, sendo que a climatização não foi iniciada em 146 (37,4%), 18 (4,6%) estão na fase de projeto, 111 (28%) realizam as instalações elétricas, seis (2%) dependem de abertura de uma subestação, 20 (5%) estão instalando os aparelhos e em outras 89 (23%) o ar-condicionado já foi instalado.
“Manter uma temperatura confortável e controlada não apenas aumenta o bem-estar dos alunos e professores, mas também melhora significativamente o desempenho acadêmico. Além disso, ajuda a reduzir o cansaço, aumenta a concentração e diminui as distrações, promovendo um ambiente propício para o ensino e a aprendizagem”, declarou Gandini, justificando a necessidade urgente dos aparelhos serem instalados.
Das 11 escolas citadas no relatório da Sedu em Vitória, cinco tiveram o processo de climatização finalizado. São elas: Dr. Agesandro da Costa Pereira, Elza Lemos Andreatta, Alfredo Rabayolli, Gomes Cardim e Ceeja Vitória. Já as escolas Almirante Barroso, Renato Pacheco e Colégio Estadual estão na fase das instalações elétricas, enquanto na Fernando Duarte Rabelo e na Maria Ortiz, a fase ainda é de projeto. Porém, o processo sequer foi iniciado na Arnulpho Mattos.
Ao todo, 65 escolas são listadas pela Sedu na Serra: 23 (finalizadas), uma depende de ligação de subestação (Zumbi dos Palmares), outra de projeto (Escola Laranjeiras), 23 estão na fase de instalações elétricas (na Escola Serra-Sede, os alunos reclamam da falta até de janelas) e em 17, a climatização não foi sequer iniciada.
Em Vila Velha, são 21 unidades de ensino estaduais, sendo que o processo foi concluído em cinco. Em outras duas (Galdino Vieira e Professor Agenor Roris), a fase é de instalação dos aparelhos. Na Francelina Setúbal, a escola precisará ser ligada a uma subestação. Em sete, as unidades realizam as instalações elétricas.
Já nas escolas Catharina Chequer, Cora Coralina, Florentino Avidos, Judith Coutinho, Adolfina Zamprogno e Silvio Rocio, o processo não foi iniciado.
Das 22 escolas estaduais de Cariacica citadas no levantamento da Sedu, 10 delas já foram climatizadas. A Saturnino Rangel Mauro e a Alzira Ramos estão na fase de instalação dos aparelhos e de ligação a uma subestação, respectivamente.
Outras cinco realizam as instalações elétricas, duas elaboram projetos e em três, o processo não foi iniciado. São elas: Ana Balestrero, João Crisóstomo e Itagiba Escobar.
Segundo a Sedu, “a maioria das escolas, por serem antigas, são edificações que necessitam de um grande esforço para que toda a parte elétrica possa ser refeita para suportar a grande quantidade de aparelhos a serem ligados na rede elétrica, assim já foi elaborado junto ao Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo um cronograma de atendimento para obtenção de alvarás”.
“Informamos que a demanda será atendida gradativamente, conforme as escolas forem passando por reformas, ampliações, reconstruções, construções e adaptações das redes física e elétrica necessárias”, justifica a Sedu, sem determinar um prazo.
A Gerência de Rede Física Escolar (Gerfe) da Sedu informa que, nos últimos 4 anos, concluiu 381 obras de manutenção, reformas e ampliações nas unidades de ensino, visando a regularização das escolas, sendo que há 94 obras em andamento, 41 em licitação ou a licitar e sete contratos assinados aguardando Ordem de Serviço até o momento.
Num levantamento inédito feito a pedido do deputado Gandini (PSD), autor da lei que obriga o Poder Executivo a assegurar a temperatura adequada nas salas de aula, secretaria informa o que o governo Casagrande tem feito para tentar cumprir a Lei Estadual 11.605/22, que irá completar dois anos em maio
O verão foi embora, a chuva trouxe estragos para o Sul do Estado, mas o calor continua! E a pergunta que não sai da cabeça dos pais e responsáveis é: como estudar sem ar-condicionado nas escolas estaduais neste calorão nos dias atuais?
Prestes a completar dois anos da Lei Estadual 11.605, de 6 de maio de 2022, que obriga o Poder Executivo a assegurar a temperatura adequada nas salas de aula das escolas estaduais, entre 20ºC e 23ºC, o vice-presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, deputado estadual Fabrício Gandini (PSD), que é o autor da lei, pediu ao governo do Estado um cronograma de como está a instalação dos aparelhos.
De acordo com a Secretaria de Estado da Educação (Sedu), o Espírito Santo possui 390 unidades escolares estaduais distribuídas em seus 78 municípios, sendo que a climatização não foi iniciada em 146 (37,4%), 18 (4,6%) estão na fase de projeto, 111 (28%) realizam as instalações elétricas, seis (2%) dependem de abertura de uma subestação, 20 (5%) estão instalando os aparelhos e em outras 89 (23%) o ar-condicionado já foi instalado.
“Manter uma temperatura confortável e controlada não apenas aumenta o bem-estar dos alunos e professores, mas também melhora significativamente o desempenho acadêmico. Além disso, ajuda a reduzir o cansaço, aumenta a concentração e diminui as distrações, promovendo um ambiente propício para o ensino e a aprendizagem”, declarou Gandini, justificando a necessidade urgente dos aparelhos serem instalados.
Das 11 escolas citadas no relatório da Sedu em Vitória, cinco tiveram o processo de climatização finalizado. São elas: Dr. Agesandro da Costa Pereira, Elza Lemos Andreatta, Alfredo Rabayolli, Gomes Cardim e Ceeja Vitória. Já as escolas Almirante Barroso, Renato Pacheco e Colégio Estadual estão na fase das instalações elétricas, enquanto na Fernando Duarte Rabelo e na Maria Ortiz, a fase ainda é de projeto. Porém, o processo sequer foi iniciado na Arnulpho Mattos.
Ao todo, 65 escolas são listadas pela Sedu na Serra: 23 (finalizadas), uma depende de ligação de subestação (Zumbi dos Palmares), outra de projeto (Escola Laranjeiras), 23 estão na fase de instalações elétricas (na Escola Serra-Sede, os alunos reclamam da falta até de janelas) e em 17, a climatização não foi sequer iniciada.
Em Vila Velha, são 21 unidades de ensino estaduais, sendo que o processo foi concluído em cinco. Em outras duas (Galdino Vieira e Professor Agenor Roris), a fase é de instalação dos aparelhos. Na Francelina Setúbal, a escola precisará ser ligada a uma subestação. Em sete, as unidades realizam as instalações elétricas.
Já nas escolas Catharina Chequer, Cora Coralina, Florentino Avidos, Judith Coutinho, Adolfina Zamprogno e Silvio Rocio, o processo não foi iniciado.
Das 22 escolas estaduais de Cariacica citadas no levantamento da Sedu, 10 delas já foram climatizadas. A Saturnino Rangel Mauro e a Alzira Ramos estão na fase de instalação dos aparelhos e de ligação a uma subestação, respectivamente.
Outras cinco realizam as instalações elétricas, duas elaboram projetos e em três, o processo não foi iniciado. São elas: Ana Balestrero, João Crisóstomo e Itagiba Escobar.
Segundo a Sedu, “a maioria das escolas, por serem antigas, são edificações que necessitam de um grande esforço para que toda a parte elétrica possa ser refeita para suportar a grande quantidade de aparelhos a serem ligados na rede elétrica, assim já foi elaborado junto ao Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo um cronograma de atendimento para obtenção de alvarás”.
“Informamos que a demanda será atendida gradativamente, conforme as escolas forem passando por reformas, ampliações, reconstruções, construções e adaptações das redes física e elétrica necessárias”, justifica a Sedu, sem determinar um prazo.
A Gerência de Rede Física Escolar (Gerfe) da Sedu informa que, nos últimos 4 anos, concluiu 381 obras de manutenção, reformas e ampliações nas unidades de ensino, visando a regularização das escolas, sendo que há 94 obras em andamento, 41 em licitação ou a licitar e sete contratos assinados aguardando Ordem de Serviço até o momento.
Gandini pediu cronograma ao governo do Estado sobre a instalação de ar-condicionado nas escolas. Créditos. Assessoria parlamentar.