Tricampeã Mariana Nogueira é a melhor do dia no ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro

“Foi ótimo. O mar estava difícil, mas faz parte. Temos de escolher a onda certa, para tentar fazer o melhor possível. Estou buscando o tetracampeonato, mas o principal de tudo no Wahine é a união das meninas, passar a nossa experiência, a troca de estilos, de cultura, de histórias”, explicou a carioca Mariana.

A também brasileira Juliana Dourado foi a segunda melhor desta sexta, com 12.50 pontos. A categoria conta com a presença da primeira campeã do Circuito Mundial de Bodyboarding, a paulista Claudia Ferrari, que mora no Havaí e é convidada do evento. Ela terminou em terceiro em sua bateria, com 8.90 pontos. 

A categoria Pro Júnior foi a primeira a entrar no mar nesta sexta, com quatro baterias, não eliminatórias e a participação de 13 atletas, representando Brasil, Chile, Espanha, França, Peru e Portugal. A melhor nota do dia ficou com a portuguesa Luana Dourado, vice-campeã no ano passado, que venceu sua bateria marcando 14.50 pontos. A segunda maior pontuação foi da brasileira Manuella Giacomassi, com 10.75. A peruana Hannah Saavdra fez 10.25 e a portuguesa Maria Padilha, 8.50.

“Eu me senti muito bem neste primeiro dia. O nível está alto e tenho de dar sempre o meu melhor para chegar o mais longe possível, que é o meu objetivo. Encontrei boas ondas e estou muito feliz”, destacou Luana. 

Campeãs da PCDs saem neste sábado – A programação deste sábado (13), segundo dia de disputas, colocará na água as atletas da categoria PCDs, a partir das 9h30, definindo as campeãs de 2025. A PCDs, que não conta pontos para o Circuito Mundial, é também uma categoria exclusiva do Wahine, que ano a ano faz história no evento, com as atletas desafiando seus limites. E, desde 2024, está ainda mais inclusiva. Além das amputadas e mastectomizadas, competem também as deficientes visuais. O professor Hudson Renato é o responsável pela categoria no ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro, técnico esportivo do Comitê Paralímpico Brasileiro – em atletismo e natação paralímpica.

Entre as Deficientes Visuais, a campeã de 2024, Renata Bazone, 51 anos, volta em busca do bicampeonato. Carioca, ela chegou a Serra, no Espírito Santo ainda criança. Outra atleta capixaba confirmada é Letícia de Oliveira Alves, 16 anos, na Amputadas, vice-campeã em 2023 e 2024. E a bicampeã na Amputadas, Carla Cunha, de Pernambuco, 43 anos, também estará presente, em busca do tricampeonato – venceu em 2023 e 2024 -, assim como a cearense Cristiane Andrade, 46 anos, terceira colocada na Amputadas no ano passado. Na Mastectomizadas, a também cearense Rangéria Amorim, 48 anos, estará em Jacaraípe pela terceira vez. No ano passado, ficou com a quarta colocação na categoria.

Paralelamente às finais das categorias PCDs e entrega da premiação, a programação deste sábado terá Limpeza de Praia com Amigos da Jubarte, Projeto Tamar e Bateria de apresentação dos alunos do Instituto Neymara Carvalho (INC). Sem falar na Área Kids gratuita, com pipoca, algodão doce e uma surpresa especial, atração para a criançada e a comunidade do entorno do campeonato.