Majeski sai em defesa da manutenção dos contratos dos professores DTs
O deputado estadual Sergio Majeski (PSB) apresentou indicação para que o Governo do Estado mantenha vigente o contrato de designação temporária dos profissionais da Educação da Rede Pública Estadual de Ensino durante a pandemia da COVID-19.
A medida garante o vínculo de trabalho a aproximadamente 11.580 professores, pedagogos, coordenadores e outros servidores que atuam nas escolas estaduais e em outras estruturas da Secretaria de Estado da Educação (Sedu).
“A instabilidade de trabalho vivida por essas pessoas já é rotina, mas tende a aumentar nesse período de calamidade pela crise do coronavírus. É preciso dar estabilidade e garantias para terem o suporte necessário para atravessarem esse tempo de incertezas e angústias. Governo e prefeituras devem tratar a manutenção dos vínculos de trabalho dos servidores em geral como estratégica”, destaca o deputado Majeski.
Desde o dia 23 de março as aulas estão suspensas nas escolas da rede estadual, como forma de prevenção ao coronavírus. Sem a presença dos alunos e da maioria dos servidores, a Sedu segue com ações de reestruturação da rede física em 42 unidades de ensino.
Em casa, os alunos passam a contar com atividades pedagógicas não presenciais. Na terça-feira (14), dentro do Programa EscoLAR, o Governo anunciou a transmissão de conteúdo através da TV aberta e da internet.
Cachoeiro de Itapemirim
A quarta-feira (15) foi de apreensão em Cachoeiro de Itapemirim. A prefeitura anunciou o desligamento de 1.391 professores em designação temporária e 146 estagiários da Rede Municipal de Educação.
Em contato com os professores do município, o deputado Majeski demonstrou solidariedade e manifestou apoio para que a prefeitura revisse a decisão. “Os municípios e o Estado deveriam ser os últimos a pensar em demissões em meio a essa crise do coronavírus”, completou.
Já na quinta-feira (16) a prefeitura voltou atrás. Em reunião com os vereadores, o prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Victor Coelho, confirmou que os professores e outros servidores DT’s da Educação não serão mais exonerados, mas mantidos em sobreaviso, recebendo um salário mínimo mensal, até que as aulas sejam reiniciadas.
Foto: Leonardo Tononi
Por Léo Jr.