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Projeto de extensão da FAESA ensina produção de energia verde a alunos do ensino médio

Crédito: divulgação

Estudantes têm a oportunidade de desenvolver a pesquisa científica e produzir um dos tipos de combustível mais promissores do futuro: o hidrogênio verde

Alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Silvio Rocio, em Vila Velha, têm a oportunidade de experimentar a pesquisa científica e aprender conceitos de química e sustentabilidade de forma prática. Por meio do projeto H2V na Escola – Energia Limpa com Inclusão Científica, coordenado pela FAESA, eles estão envolvidos na produção de hidrogênio verde, um combustível renovável que pode ser usado em veículos, navios e aviação, substituindo os combustíveis fósseis.

Liderada pelo professor da FAESA Dr. Gilberto Maia de Brito a iniciativa conta com a participação de estudantes de Engenharia do Centro Universitário e de cinco alunos bolsistas do ensino médio. Juntos, eles são responsáveis por diversas etapas, começando pela implantação de um programa completo de sensibilização ambiental na escola e na comunidade do entorno sobre o descarte adequado de pilhas, material que será utilizado na produção de hidrogênio.

Todo o processo é amplamente sustentável. Para gerar o hidrogênio, o projeto utiliza o método de eletrólise da água, em que uma corrente elétrica separa o hidrogênio (H2) do oxigênio (O2) da molécula de água (H2O). A energia é captada por meio de painéis solares instalados na escola. Depois, é introduzida em um reator contendo água e uma corrente elétrica. Esse reator contém bastões de grafite, responsáveis por conduzir a eletricidade, que são aproveitados de pilhas descartáveis recolhidas pelos próprios alunos.

As atividades ocorrem no laboratório de ciências da escola. O professor coordenador, Gilberto Maia de Brito, destaca os benefícios que o projeto busca alcançar: “É uma iniciativa muito ampla, que envolve os estudantes, a escola e a comunidade em atividades de conscientização sobre química verde e sustentabilidade. Para os alunos do ensino médio, é uma experiência muito positiva, pois além de conhecerem e participarem de uma pesquisa científica, eles têm a oportunidade de entender melhor alguns conceitos de forma prática e até de vislumbrar novas possibilidades de carreira.”

O projeto é desenvolvido pela FAESA com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) e faz parte do Programa de Iniciação Científica Júnior – Pesquisador do Futuro (PIC Jr.), que incentiva alunos da rede pública de ensino básico capixaba a vivenciarem a pesquisa científica, tecnológica e de inovação.

Por Fernanda Martins 

 

 

 

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