Ir para o conteúdo

CAFEICULTORA CAPIXABA VENCE CONCURSO NACIONAL DA ABIC

A produtora Jarlete da Penha Sotelle, de Santa Teresa, conquistou o título da competição na categoria “Canéfora”.

O 19º Concurso Nacional Abic de Qualidade do Café “Origens do Brasil/Safra 2022” teve, na atual edição, uma agricultora capixaba como grande vencedora da categoria “Canéfora”. Jarlete da Penha Sotelle, do Sítio Vista Linda (Santa Teresa), conquistou o 1º lugar na competição, onde foram selecionadas 84 amostras de 19 regiões do pais – 65 da espécie arábica e 19 da canéfora –, para exemplificar a crescente diversidade, qualidade e tecnologia dos cafés brasileiros, incluindo os que são produzidos no Espírito Santo.

A produtora Jarlete da Penha Sotelle, que recebeu 86,25 pontos (CQI) e nota final 8,39será premiada junto com a vencedora da categoria “Arábica”Iasmin Fernanda Vilela Resende, da Fazenda Nascente D’água, de Rio Pardo de Minas (MG), que atingiu a nota final de 8,72, com incríveis 90 pontos na escala SCA.

Ambas as produtoras receberão seus títulos durante o 28º ENCAFÉ, que acontece de 23 a 27 de novembro, no Centro de Convenções do Hotel Grand Hyatt, no Rio de Janeiro. Assim como na edição anterior do Concurso Nacional Abic, o produtor Antônio Rigno, da Chácara São Judas Tadeu, em Piatã (BA), voltou a vencer a competição na categoria “Arábica”, ao atingir a maior nota de sua origem: 8,71, com 88,75 na SCA. Já na categoria “Canéfora”, ganharam destaque os cafés de Edalmo Pessin, do Caparaó, e Ângela Maria Coutinho, das Matas de Rondônia, que atingiram as notas de 8,38 e 8,25, respectivamente.

ANÁLISE

Após serem recebidas, as amostras foram registradas, codificadas e apresentadas ao júri técnico para uma pré-seleção, onde foram classificadas quanto ao tipo, cor, aspecto, umidade, atividade de água, defeitos e à qualidade da bebida. Depois, foram separadas de acordo com as espécies e avaliadas em prova cega, seguindo a metodologia do Programa de Qualidade do café (PQC). 

Nesta fase, foram classificados os lotes que atingiram pontuação mínima admissível para o leilão, ou seja, 7,3 pontos na escala PQC e o resultado contribuiu com peso de 90% na nota final. Os outros 10% foram cumpridos com o quesito Sustentabilidade, que avaliou certificados emitidos por organizações reconhecidas nacional ou internacionalmente ou o questionário fornecido pela Comissão Organizadora.

REPESCAGEM

Novidade nesta edição, os segundos melhores cafés de cada origem que atingiram nota final acima de 8,0 foram selecionados para participar do leilão. Nessa lista, destaque também para a Chapada Diamantina, na categoria Arábica, com o café de Michael Freitas de Alcântara, da Fazenda Divino Espírito Santo, em Piatã (BA), com 8,70 e 87,25 na SCA. Já na categoria canéfora, Matas de Rondônia se destacou novamente, com o café de Dione Mendes Bento, do Sítio Rio Limão, em Cacoal (RO), com nota de 8,24 e 82,75 na SCA.

 *Com informações do site www.cafepoint.com.br

 

 

 

ANÁLISE

Categorias

jornalresgate