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Olhar renovado: cirurgia queridinha das celebridades é a mais realizada no Brasil

Por Lyvia Justino
 
Nos últimos meses, mudanças no visual de personalidades como Kris Jenner, matriarca do clã Kardashian, e Viviane Di Felice, mãe da influenciadora Viih Tube, chamaram a atenção da mídia. As duas passaram por um procedimento em comum: a blefaroplastia, ou cirurgia das pálpebras, que atualmente lidera o ranking de cirurgias estéticas realizadas no rosto e na cabeça.
 
De acordo com levantamento da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), em 2023 foram realizados 805.507 procedimentos na face e na cabeça no Brasil, o que coloca o país no topo do ranking mundial. A blefaroplastia respondeu pelo maior volume: 216.318 cirurgias ao longo do ano. No Hospital de Olhos Vitória (HOV), o procedimento também tem sido cada vez mais procurado: foram realizadas 81 blefaroplastias em 2024 e 14 entre janeiro e maio deste ano.
 
A oftalmologista Marília Vilas Boas, especialista em blefaroplastia do HOV, pontua que a intervenção vai além da estética, desempenhando um papel importante na saúde ocular. “Com o envelhecimento, a pele ao redor dos olhos perde elasticidade, favorecendo a flacidez e a formação de bolsas. O excesso de pele na pálpebra superior pode até atrapalhar a visão periférica, dificultando atividades simples como ler, dirigir e usar dispositivos móveis. A cirurgia corrige essas alterações e melhora a qualidade da visão”, explica. 
 
Além dos ganhos funcionais, há também um impacto positivo na autoestima. “O excesso de pele pode deixar o olhar com aspecto cansado ou triste.  A cirurgia rejuvenesce o olhar e melhora a autoconfiança do paciente”, destaca Marília.
 
A blefaroplastia pode ser realizada na parte superior dos olhos, removendo o excesso de pele; e na parte inferior, eliminando bolsas de gordura. O procedimento pode ser feito pela técnica tradicional com corte ou com uso de laser. “A principal vantagem do laser é a cauterização dos vasos no momento da incisão, o que reduz o sangramento e acelera a recuperação. Ambas as técnicas são eficazes. A escolha depende de casa caso”, explica a oftalmologista.
 
A recuperação exige repouso nos primeiros dias, e o retorno às atividades costuma ocorrer em até 15 dias. Já o resultado definitivo e a cicatrização total podem levar até seis meses.
 
 
 
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