Projeto da FAESA promove oficina de colorimetria com foco em acessibilidade para pessoas com deficiência visual no Instituto Luiz Braille

 

Atividade acontece no dia 27 de junho e marca o encerramento do projeto Design ao Toque, que reformulou todo o Bazar do Instituto e elaborou etiquetas em braille

Você já imaginou escolher uma roupa sem enxergar, apenas sentindo com as mãos, ou saber o tamanho e o tipo da peça lendo em braille? É exatamente essa experiência que pessoas com deficiência visual viverão no Instituto Luiz Braille, como parte do projeto de extensão Design ao Toque, desenvolvido pelo curso de Design de Moda da FAESA.

No dia 27 de junho, a partir das 9h, será realizada a entrega da reestruturação do Bazar Beneficente da instituição, com peças organizadas, renovadas e identificadas com etiquetas em braile. Também acontecerá uma oficina de colorimetria especialmente pensada para pessoas com deficiência visual.

Durante os meses de maio e junho, os alunos da FAESA atuaram diretamente na organização do bazar e na criação das etiquetas acessíveis, que trazem informações como tipo de peça, cor e tamanho em braille. A proposta é tornar o espaço mais funcional para os frequentadores com deficiência visual, permitindo que eles tenham mais independência ao interagir com as peças disponíveis para venda, além de contribuir com a arrecadação de renda para o instituto.

A oficina de colorimetria, que será realizada no dia 27, será conduzida pelos próprios estudantes e propõe uma nova forma de entender a moda: por meio do toque, da simbologia e da percepção sensorial. A atividade pretende mostrar que, mesmo sem enxergar, é possível se expressar por meio das cores, fazer escolhas com mais liberdade e se conectar com o vestuário de forma criativa.

Para a professora Bruna Dezan, coordenadora do projeto, essa é uma experiência que transforma todos os envolvidos: “a oficina de colorimetria é um exemplo concreto de como é possível incluir com sensibilidade e criatividade. Todo o projeto e o contato com as pessoas com deficiência visual têm sido um grande aprendizado para nossos estudantes, que puderam pensar o design de moda de forma inclusiva e ampliar os horizontes da profissão”.

Por Mariana Bergamini 

 

 

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